30/10/2010
De Repente...
É um tranco forte
que me sacode
e mistura tudo
aqui dentro...
Perco a noção do tempo
e nem busco explicação, -
alguma ordem
na desordem das minhas letras.
Do que não se fez em cinzas
sopro poeira de estradas...
E escrevo,
escrevo,...
escrevo...
Eu, vendaval e brisa
voando em palavras vãs...
ju rigoni (1997)
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Um comentário:
Ju, poesia é mesmo um tranco subjacente às palavras. Maravilha de tradução da arte de poetar "vendaval e brisa voando em palavras vãs".
bjs.
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