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No céu da minha boca
voa a língua,
sem receio de chuva
raio ou trovão.
Do céu da minha boca
vou ao inferno
sem fazer baldeação...
Medo,...
só de avião.
ju rigoni (1999)
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Senhores Passageiros,
Bem-Vindos a Bordo!
Por favor, aperte o cinto de segurança. Enquanto a luz vermelha estiver acesa, por favor, mantenha-se sentadoe não fume. Os comissários de bordo distribuirão saquinhos plásticos. Por favor, em caso de enjoo, vomite neles. (nos saquinhos, e não nos comissários).
N.A.
A reprodução dos textos Foto do cabeçalho
Bernardo Castanho
Aqui, minha poesia
sob o olhar de Eliane F.C. Lima,
do Literatura em Vida 2.
E aqui, um carinhoso presente de aniversário,
escrito pelo amigo e poeta
que muito admiro, André L. Soares.
é permitida desde que
mencionada a autoria.
Bernardo Castanho
Ambiente Pressurizado
Um comentário:
Sem medo de avião, não sei porque razão, lembrei-me de uma fala de um personagem de Garcia Lorca, em Bodas de Sangue: - ..."assim, saí eu de minha casa, também, cabia-me todo o campo, na boca!". Era a fala de uma mulher,ao assistir ao casamento da amante de seu marido.
Representei esa personagem, há nais de 40 anos e as "falas" permanecem, em minha memória.
A gente guarda, o que é bonito, poético. Há significados...é isso.
Gosto, da sua poesia, ju
Beijos, e inté...
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