04/12/2011

Cálice

.
.
À beira dos meus abismos,

por favor, não grite...

Não me torture

à procura de um eco...


ju rigoni (2005)



Visite também

Fundo de Mim, Dormentes, Navegando...

4 comentários:

Guaraciaba Perides disse...

Lindo e de grande profundidade!
&Um abraço

sandrafofinha disse...

Eu raramente grito mas por vezes há pessoas que gritam imenso e isso me incomoda bastante. É lamentavel ver gente surda a minha volta.

Eliane F.C.Lima disse...

Eu me delicio aqui. Acho que, mais do que em outro espaço, aqui a sua poesia brota. Compacta e intensa. São os seus ecos que entornam de seus abismos. Aliás, agora que atentei para o título, vejo que é exatamente isso que acontece. A última gota, já demais - bendita gota! -, possibilita o poema.
Eliane F.C.Lima

Marise Ribeiro disse...

Querida Ju, a textura das palavras é o que faz o poema e este é intenso nos traçados significativos. Magistral!
Um grande beijo,
Marise Ribeiro