16/09/2007

Indivíduo de Papel

Ler um livro é como quando a gente é apresentado a alguém. Às vezes, gostamos logo de cara. De outra vez a gente odeia. Acontece também aquela antipatia de início, que se vai diluindo, reconfigurando, a medida que vamos conhecendo melhor o indivíduo. Pode pintar também uma paixão. E aí, o livro vai para o topo daquela pilha sobre a cabeceira para ficar bem ao alcance da mão, pronto para uma carícia mais íntima. E há, é claro, os livros que se parecem com aquelas pessoas com as quais nos relacionamos por mera obrigação. Aquelas que a gente não faz a menor questão de conhecer mas que, vira e mexe, aparecem bem na nossa frente.



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Um comentário:

Anônimo disse...

Uauuuuuuuuuuuu !
Vou ser assídua leitora de seu Blog.
Muito bommmmmmmmmmm !
Bjs e inté

Marisa